Vigia assassina namorada e enterra corpo dentro de escola onde trabalhava

Uma mulher de 38 anos foi assassinada pelo próprio namorado, que em seguida enterrou o corpo dentro da escola municipal onde trabalhava como vigia, em Santarém, no Pará. O autor do crime confessou o homicídio e disse que a vítima, Gisele Ribeiro Batista, o pressionava constantemente para que vendesse o imóvel onde morava.

O corpo foi encontrado na terça-feira (8), enterrado nos fundos da escola. Gisele estava desaparecida desde o último domingo (6), quando teria se encontrado com o companheiro por volta das 21h. Após ser preso, ele revelou detalhes sobre o crime e afirmou ter premeditado o assassinato.

O casal mantinha um relacionamento há sete anos, mas, segundo o autor, as discussões se intensificaram nos últimos meses por motivos financeiros. Ele relatou que a namorada o chantageava frequentemente.

Eu cometi um erro, porque ela estava me chantageando demais, dizendo que ia tomar tudo o que eu tinha”, declarou o vigia.

Conforme informou a delegada Andreza Sousa, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o autor afirmou que Gisele exigia mais dinheiro, além dos R$ 3 mil que ele já repassava mensalmente. A vítima teria insistido para que ele vendesse a casa. Pressionado, o vigia cavou uma cova três dias antes do crime.

Na noite do assassinato, ele jogou álcool em Gisele para deixá-la inconsciente e, em seguida, efetuou um disparo pelas costas. Ele ainda revelou que a arma utilizada foi alugada exclusivamente para cometer o crime.

O corpo foi localizado com base nas informações repassadas pelo acusado, que foi detido em uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar. Gisele era irmã de uma policial militar lotada no batalhão que iniciou as investigações. O autor está preso e à disposição da Justiça.

As informações são do portal Metrópoles.

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