“País não pode ser eternamente pobre”, diz Lula ao defender educação e crítica dependência do Bolsa Família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira, 15 de abril, o investimento em educação como forma de impulsionar o crescimento econômico do Brasil. Durante visita ao complexo industrial da Nissan, no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo afirmou que o país precisa superar a dependência de programas sociais como o Bolsa Família.

“Eu voltei à presidência da República para provar que esse país não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família. Não, nós precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprenderem uma profissão, para as pessoas poderem constituir família, terem prosperidade, e viverem bem, num padrão de classe média”, declarou Lula.

Em seu discurso, o presidente também comparou o desempenho da indústria automobilística em diferentes períodos de governo e atribuiu os avanços recentes ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Quando eu voltei para presidência em 2023, vocês sabem quantos carros eram vendidos nesse país? 1,6 milhão, menos da metade do que vendia entre 2010 e 2012. Quantas concessionárias fecharam nesse país? Porque não tinha carro para vender e o que tinha o povo não tinha dinheiro para comprar”, afirmou.

Lula ainda criticou a percepção de que a recuperação do setor seria obra do acaso ou competência técnica isolada.

“Tem muita gente que acha que é normal. Que isso não tem nada a ver com o Haddad na Fazenda, não tem nada a ver com o Lula na presidência. ‘A indústria está crescendo porque é sorte, porque somos competentes, porque fazemos as coisas direito, porque sabemos vender carro’. Será que isso é verdade?”, ironizou o presidente.

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