Facção criminosa sofre duro golpe com prisão de líder no litoral gaúcho; preso era o mais procurado do RS

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, na manhã de sexta-feira, 18 de abril, um dos criminosos mais procurados do Estado. A ação foi conduzida pela Delegacia de Capturas (DECAP), subordinada à Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO/DEIC).

A captura aconteceu no município de Xangri-Lá, no Litoral Norte gaúcho, após semanas de monitoramento contínuo que rastrearam os locais usados pelo foragido entre o litoral e a Serra Gaúcha.

A operação contou com o apoio do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos da Polícia Civil (GIE/PC/RS), atuando desde o planejamento até a execução, o que garantiu mais uma ação eficaz contra o crime organizado.

Segundo o Delegado Gabriel Casanova, titular da DECAP, “essa prisão, de um dos nossos principais alvos, é resultado de um trabalho técnico e contínuo de monitoramento realizado pela DECAP, que busca priorizar a captura de lideranças criminosas, independentemente de qual seja a facção.”

Histórico e periculosidade

O preso é apontado como um dos principais líderes de uma das maiores facções criminosas do Estado, com forte atuação nas cidades de Gravataí e Cachoeirinha. Há investigações em curso sobre a influência da organização criminosa em contratos públicos e agentes locais.

Ele responde a dezenas de processos por crimes gravíssimos, entre eles 11 homicídios consumados, além de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, extorsão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Mesmo com esse histórico, o criminoso recebeu progressão antecipada de regime em 24 de março de 2024, mas rompeu a tornozeleira eletrônica em 19 de setembro e passou a ser considerado foragido e alvo prioritário.

O Diretor da DRACO/DEIC, Delegado Cassiano Cabral, afirmou: “Esse é um criminoso de alta relevância e foi capturado após ter obtido progressão de regime antecipada e colocação de tornozeleira eletrônica que, como esperado, foi rompida. Trata-se de uma situação que sobrecarrega as forças de segurança, consome recursos humanos e financeiros, permite a reorganização das organizações criminosas e compromete a manutenção de bons índices, além da sensação de segurança da população.”

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