Sexta-feira Santa: entenda por que muitos evitam carne nesse dia sagrado
Data marcada por reflexão e respeito inspira tradição alimentar entre os cristãos

A Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, é um dos momentos mais significativos para os cristãos, pois relembra a crucificação de Jesus Cristo. Essa ocasião é vivida com intensidade, marcada por silêncio, orações e atos simbólicos de respeito, como o costume de não consumir carne vermelha ou de frango. Essa prática está enraizada em uma tradição que remonta à Idade Média, sendo reforçada como forma de penitência e introspecção.
A abstinência alimentar está associada ao espírito de luto e sacrifício que domina a data. Para a Igreja Católica, alimentos como carne vermelha representam celebração e prazer — sentimentos que destoam do momento de dor rememorado na Sexta-feira Santa. Por isso, muitos fiéis optam por refeições mais simples, à base de peixes, vegetais, grãos e outros alimentos leves, substituindo pratos festivos por uma dieta mais modesta.
O jejum e a abstenção são práticas recomendadas especialmente durante a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. No entanto, a Sexta-feira Santa é o dia mais emblemático para esse tipo de reflexão espiritual. Mesmo com a flexibilização atual das regras — que permitem substituir o jejum por atos de caridade — muitos continuam a seguir a tradição como um gesto de fé e devoção.