iPhone pode se tornar item de luxo nos EUA com novas tarifas de importação

Os consumidores americanos podem se deparar com um aumento expressivo nos preços dos produtos da Apple ainda em 2025, especialmente os iPhones, em função da manutenção da tarifa de 125% sobre importações oriundas da China. Essa medida imposta pelo governo dos Estados Unidos afeta diretamente a marca, cuja principal cadeia de produção permanece em território chinês.

Analistas de mercado preveem que os estoques atuais da Apple no país devem durar entre três e seis semanas, período em que a empresa tentará segurar os preços. Passado esse intervalo, os consumidores poderão sentir no bolso os impactos da taxação. Um estudo do banco UBS indica que o modelo iPhone 16 Pro Max pode ter um acréscimo de até US$ 800, enquanto versões montadas na Índia seriam menos afetadas, com aumento estimado em US$ 45.

Para driblar a situação, a Apple estuda adiar lançamentos e intensificar a diversificação de sua produção em países como Índia e Vietnã, embora ainda dependa de fornecedores chineses para peças cruciais. Produzir iPhones nos Estados Unidos segue sendo uma opção distante, já que os custos de fabricação doméstica podem ultrapassar US$ 3.500 por unidade, inviabilizando a produção em larga escala.

Enquanto busca alternativas para manter sua competitividade, a Apple continua investindo em iniciativas dentro dos EUA, como infraestrutura de tecnologia e programas de capacitação, com aportes que já somam US$ 500 bilhões. Ainda assim, a possibilidade de montagem de iPhones em solo americano segue fora dos planos imediatos da empresa.

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