Estudo aponta indícios genéticos ligados à mediunidade em pesquisa pioneira

Um estudo inédito conduzido por cientistas brasileiros encontrou alterações genéticas exclusivas em médiuns experientes, sugerindo que a mediunidade pode ter uma base biológica. A pesquisa, publicada no Brazilian Journal of Psychiatry, analisou o DNA de indivíduos com mais de dez anos de prática mediúnica não remunerada e comparou os resultados com o de parentes próximos que não possuem a mesma habilidade. No total, foram identificadas mais de 15 mil variações genéticas distintas, afetando cerca de 7 mil genes.

Apesar dos achados impressionantes, os pesquisadores alertam que os dados não provam que a mediunidade seja exclusivamente genética. No entanto, o estudo abre portas para futuras investigações sobre os mecanismos neurobiológicos e genéticos envolvidos nesses fenômenos. A ideia é validar os resultados em diferentes populações e explorar de que forma essas alterações podem influenciar percepções e experiências mediúnicas.

Além de representar um avanço significativo no campo da ciência e espiritualidade, essa pesquisa é pioneira na análise detalhada do exoma de médiuns, permitindo uma abordagem mais aprofundada sobre a origem biológica dessas experiências. Os achados podem ter implicações importantes na compreensão da consciência humana e na forma como percebemos a realidade, trazendo um novo olhar científico sobre fenômenos espirituais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo