Prefeitura de Marau publica nota de repúdio contra vereador sobre suposta invasão e agressão em escola

A Prefeitura de Marau emitiu uma nota de repúdio após um incidente ocorrido no dia 11 de fevereiro de 2025, envolvendo a entrada sem autorização de um vereador na Escola Municipal de Ensino Fundamental Darvin Antonio Marosin. Segundo a administração municipal, o parlamentar desrespeitou os limites estabelecidos pela direção da unidade e pela Secretaria de Educação. Além disso, a prefeitura afirma que houve agressão verbal e física contra a secretária da pasta, Francinete Oneda.

Diante da situação, a direção da escola acionou a polícia, que compareceu ao local para tomar as providências cabíveis. O comunicado ressalta que a gravação de vídeos de alunos e professores sem autorização, bem como qualquer tipo de violência contra profissionais da educação, não será tolerada pelo município.

A nota destaca ainda que tais atitudes desrespeitam a transparência e as normas das instituições públicas, demonstrando desconhecimento sobre os regulamentos que regem visitas a estabelecimentos de ensino. A prefeitura classificou a invasão como um atentado contra o patrimônio público, a comunidade escolar e contra a mulher.

Vereador nega acusações e apresenta defesa

O vereador envolvido no caso divulgou um vídeo em suas redes sociais, rebatendo as acusações da Prefeitura de Marau. Ele afirmou que sua presença na escola tinha o objetivo de fiscalizar a unidade após denúncias de que reformas anunciadas anteriormente não teriam sido realizadas.

Em sua versão dos fatos, o parlamentar destaca que não entrou de forma irregular na escola, sendo recepcionado pela equipe da instituição e informando que estava gravando e filmando sua visita. Ele argumenta que, ao solicitar a fiscalização das salas de aula, foi impedido pela secretária de Educação e que, diante da negativa, solicitou a presença da polícia.

Investigação e desdobramentos

A situação gerou repercussão no município e pode ter desdobramentos jurídicos. O vereador afirmou ter 28 minutos de gravação do momento do ocorrido e solicitou a preservação das imagens das câmeras de segurança da escola para comprovar sua versão. Ele reforçou que não agrediu ninguém e que sua intenção era apenas fiscalizar a aplicação dos recursos públicos.

A Prefeitura de Marau, por sua vez, reitera seu compromisso com a defesa da educação pública e da segurança nas escolas, afirmando que tomará as medidas cabíveis para garantir a ordem e a integridade da comunidade escolar.

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