Influenciadora é acusada de envenenar a própria filha para obter seguidores online
Uma mulher de 34 anos foi presa na Austrália sob acusação de envenenar sua filha de apenas um ano com medicamentos não autorizados. Segundo as investigações realizadas em Queensland, a mãe teria administrado as substâncias para criar conteúdo em redes sociais e atrair doações financeiras. A pequena vítima sobreviveu, mas o caso gerou grande repercussão no país.
Os vídeos publicados pela mulher mostravam a criança sofrendo com os efeitos do envenenamento, o que chamou a atenção de um médico. Ele denunciou o caso às autoridades após assistir às gravações, levando à descoberta de que a bebê ingeriu as substâncias perigosas entre 6 de agosto e 15 de outubro de 2024. Exames de sangue confirmaram a presença de medicamentos não prescritos, reforçando as suspeitas contra a influenciadora.
A mãe foi detida em 16 de janeiro de 2025 e enfrenta acusações de tortura e exploração infantil, além de outras infrações graves. Durante o julgamento, sua defesa argumentou que ela não tinha histórico criminal e que uma análise detalhada do caso poderia alterar os rumos do processo. Ainda assim, o promotor negou a possibilidade de fiança, justificando que ela ainda apresentava risco à filha.
Atualmente, a bebê está sob os cuidados de familiares e recebe acompanhamento médico. O caso levanta questões preocupantes sobre os limites da busca por popularidade nas redes sociais e o impacto disso na segurança infantil, chocando a opinião pública e provocando debates sobre ética e responsabilidade.