Reajuste no salário mínimo impacta valores pagos por MEIs e caminhoneiros
O aumento do salário mínimo para R$ 1.518, sancionado pelo presidente Lula e válido desde 1º de janeiro, trouxe repercussões diretas para o microempreendedor individual (MEI) e os caminhoneiros. A contribuição mensal dos MEIs, que equivale a 5% do salário mínimo, subiu de R$ 70,60 para R$ 75,90, refletindo no valor pago pelo Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Este documento inclui não apenas a taxa do INSS, mas também impostos relacionados à atividade.
Caminhoneiros também sentiram os efeitos do reajuste, já que contribuem com uma alíquota diferenciada de 12% do salário mínimo. Com isso, o valor mensal passou para R$ 182,16, podendo chegar a R$ 188,16, dependendo do tipo de carga transportada e do destino. O pagamento deve ser realizado até o dia 20 de cada mês, com diversas opções disponíveis, como Pix, boleto e débito automático, facilitando o cumprimento da obrigação tributária.
Os microempreendedores interessados em aderir ao Simples Nacional devem estar atentos ao prazo final de 31 de janeiro. Até esta data, também é possível regularizar dívidas com a Receita Federal para evitar exclusão do regime. Manter-se em dia com essas obrigações é essencial para micro e pequenas empresas que desejam evitar complicações financeiras e tributárias.
O reajuste no salário mínimo não afeta apenas os trabalhadores formais, mas também reflete diretamente no planejamento financeiro dos microempreendedores e caminhoneiros, reforçando a importância de acompanhar as mudanças econômicas para manter a regularidade fiscal.
Com informações da Jovem Pan.