Profecia de São Malaquias reacende após morte do Papa Francisco
Fim de uma era? Fiéis debatem se pontífice seria o último antes do “fim do mundo”

A morte do Papa Francisco na segunda-feira, 21 de abril, reacendeu discussões em torno da enigmática profecia de São Malaquias, um manuscrito do século XII que, segundo muitos fiéis, indicaria Francisco como o último papa antes do fim do mundo. De acordo com o documento atribuído ao monge irlandês Malaquias, cada pontífice desde Celestino II teria sido descrito por uma frase simbólica — e Francisco seria o 112º e último da lista.
A profecia, descoberta nos arquivos do Vaticano apenas no século XVI, é envolta em mistério e frequentemente contestada por teólogos e estudiosos. Embora a Santa Sé não reconheça sua autenticidade, a precisão simbólica com que alguns papas foram descritos ao longo dos séculos ainda desperta fascínio, especialmente após acontecimentos marcantes como a morte de um pontífice.
Alguns acreditam que o “último papa” seja Francisco, enquanto outros apontam que seu sucessor ainda poderia ocupar esse papel simbólico.
Mesmo entre os céticos, há quem reconheça o poder simbólico da profecia, considerando-a uma possível metáfora para o fim de uma era significativa na história da Igreja Católica, e não necessariamente o fim literal dos tempos.
O debate se intensifica nas redes sociais e entre os fiéis, que veem no momento atual não só uma transição de liderança, mas também um marco espiritual de grandes proporções.
Foto: Vatican Media/Divulgação