Com apenas 24 anos, a gaúcha Emily Braz entrou para a história ao se tornar a primeira mulher piloto de helicópteros do Exército Brasileiro. A oficial, natural de Sant’Ana do Livramento (RS), superou uma série de desafios durante a formação no Comando de Aviação do Exército (Cavex), em Taubaté (SP), onde treinou ao lado de outros 13 militares homens, enfrentando as mesmas exigências técnicas e físicas.
Emily se destacou não apenas por seu desempenho, mas também por integrar a primeira turma feminina da Academia Militar das Agulhas Negras, marco que já simboliza a crescente inclusão de mulheres nas Forças Armadas. Sua conquista é resultado de anos de preparo, resiliência e coragem, rompendo barreiras em um setor tradicionalmente masculino e conservador.
A tenente reconhece o peso de sua conquista, mas encara a responsabilidade com orgulho. Para ela, representar tantas mulheres que sonham em ocupar cargos de prestígio nas Forças Armadas é uma missão que vai além da carreira individual. “É uma honra abrir esse caminho para que outras também possam alcançar esse sonho”, disse a militar em entrevista.
A história de Emily Braz simboliza mais do que um feito pessoal: representa um avanço significativo na representatividade feminina na aviação militar brasileira. Sua trajetória reforça a importância da equidade de gênero e serve como inspiração para futuras gerações que desejam voar alto em qualquer profissão.
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