Polícia Federal mira influenciadores em esquema ilegal de eletrônicos na Operação Linha Ocupada

Na manhã desta terça-feira, 15 de abril, a Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a Operação Linha Ocupada, com o objetivo de desarticular um esquema de descaminho de eletrônicos, principalmente smartphones, além de combater lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

Durante as investigações, foram identificados influenciadores digitais que comercializavam aparelhos eletrônicos de origem estrangeira introduzidos ilegalmente no país, sem o pagamento dos impostos de importação. Os produtos eram divulgados nas redes sociais e enviados a partir das próprias residências dos investigados.

A estratégia do grupo baseava-se na sonegação de tributos, o que permitia a venda dos eletrônicos por valores muito inferiores aos praticados no mercado, afetando diretamente a livre concorrência no setor.

Na operação, estão sendo apreendidos celulares, smartwatches, tablets, notebooks e veículos dos envolvidos. Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em residências e comércios nos estados do Espírito Santo e São Paulo.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de descaminho, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Participam da operação 26 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e 59 policiais federais.

A Receita Federal destacou que continuará atuando em parceria com a Polícia Federal, em ações que envolvam competências conjuntas para combater a sonegação fiscal e outros crimes tributários e aduaneiros. As provas obtidas poderão ser usadas para cobrança retroativa dos tributos sobre os produtos já comercializados.

A Alfândega do Porto de Vitória/ES será responsável pelos procedimentos de perdimento das mercadorias apreendidas e pela destinação legal dos bens confiscados na operação.

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