A morte de Edelvânia Wirganovicz, condenada por participação no assassinato do menino Bernardo Boldrini, está sendo minuciosamente apurada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A detenta foi encontrada sem vida no pátio do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena em regime semiaberto. As circunstâncias que envolvem o falecimento, ocorrido nesta terça-feira (23), ainda são incertas e levantam dúvidas entre os investigadores.
De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, há sinais que indicam enforcamento, mas todas as possibilidades serão examinadas. A investigação está a cargo da 1ª Delegacia de Homicídios da Capital, que já iniciou a coleta de provas e depoimentos. Detentas e servidores penitenciários estão entre os primeiros a serem ouvidos, conforme declarou o delegado Mario Souza, diretor do DHPP. A morte de Edelvânia, por seu histórico ligado a um crime de grande repercussão, é tratada como prioritária.
A mulher havia retornado ao semiaberto recentemente, após decisão do Supremo Tribunal Federal, que revogou sua prisão domiciliar. A ordem judicial apontou que mais da metade da pena ainda precisava ser cumprida, impedindo o benefício da prisão em casa. Agora, a polícia busca entender se a morte foi consequência de um ato voluntário ou se houve participação de terceiros, o que poderá alterar drasticamente o rumo do caso.
Com informações de GZH.