Madrasta de Bernardo Boldrini deixa regime fechado e será transferida para prisão semiaberta

A Justiça autorizou a progressão de regime de Graciele Ugulini, condenada pela morte do menino Bernardo Boldrini, ocorrida em 2014 no interior do Rio Grande do Sul. Com a decisão, ela deixará o regime fechado e será transferida para o semiaberto. A medida foi determinada pelo juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, com base nos critérios da Lei de Execução Penal, considerando o tempo já cumprido e atividades realizadas durante a pena.

A defesa de Graciele havia solicitado que a pena fosse convertida para prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, pedido que foi negado. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) tem até cinco dias para efetuar a transferência da ré, que atualmente está detida em unidade prisional do Estado. Graciele foi sentenciada a 34 anos e 7 meses de reclusão, dos quais já cumpriu aproximadamente 13 anos.

O caso chocou o país em 2014, quando o corpo de Bernardo, de 11 anos, foi encontrado enterrado após dez dias de desaparecimento. Além da madrasta, também foram condenados o pai, Leandro Boldrini, e os irmãos Edelvania e Evandro Wirganovicz, todos envolvidos no assassinato do menino em Três Passos (RS). A decisão reacende debates sobre o sistema penal e o cumprimento de penas em crimes de grande repercussão.

Com informações da Record TV.

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