Um acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi condenado na quinta-feira, 16 de abril, pelo homicídio duplamente qualificado do empresário Reni Mattana, de 47 anos, em Caxias do Sul. O crime ocorreu na sexta-feira, 24 de junho, de 2011, dentro de um apartamento no Bairro Jardim América, que funcionava como escritório da empresa da vítima.
Durante o julgamento de 15 horas, o réu foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe e dissimulação. Segundo a denúncia, ele foi até o local sob o pretexto de quitar parte de uma dívida, mas executou Mattana a tiros para evitar as cobranças relacionadas à emissão de duplicatas simuladas. Após a leitura da sentença no Tribunal do Júri, o acusado foi preso imediatamente.
A promotora de Justiça Cristina Schmitt, que atuou em plenário pelo MPRS, afirmou que vai recorrer da decisão em busca de uma pena ainda mais severa. Para ela, a condenação representa um alívio para a família da vítima, que aguardava justiça há mais de uma década.
“A emoção tomou conta do plenário quando o réu saiu preso após a condenação. O MPRS entende que pode dar um pouco de conforto à família enlutada, que aguardou o julgamento por 14 longos anos”, declarou Cristina Schmitt.
Familiares, amigos e membros da comunidade de Flores da Cunha, cidade natal do empresário, acompanharam o julgamento.