135 cardeais, sendo 7 brasileiros, votarão no conclave para escolha do novo papa

Com a morte do papa Francisco, ocorrida na madrugada de segunda-feira (21) devido a um AVC e insuficiência cardíaca, a Igreja Católica se mobiliza para dar início ao processo de sucessão. O conclave, reunião secreta para a escolha do novo líder da Igreja, deverá começar entre 6 e 11 de maio, conforme as normas do Vaticano. No entanto, a regra criada por Bento XVI em 2013 permite que o encontro seja antecipado se todos os cardeais aptos já estiverem no Vaticano.
Dos 252 cardeais existentes, 135 têm direito a voto no conclave, incluindo sete brasileiros, entre eles Dom Sérgio da Rocha, Dom Leonardo Ulrich Steiner e Dom Paulo Cezar Costa. Raymundo Damasceno, com 88 anos, estará presente, mas não poderá votar. Três catarinenses integram o grupo de eleitores, oriundos das cidades de Gaspar, Forquilhinha e Mafra. As votações ocorrem em sigilo absoluto na Capela Sistina, podendo ser realizadas até quatro vezes por dia, até que um dos candidatos atinja dois terços dos votos.
A maioria dos 135 cardeais votantes foi nomeada pelo papa Francisco, o que reforçou a descentralização da Igreja e ampliou a representatividade da África, Ásia e América Latina. Apesar disso, a Europa continua com o maior número de eleitores, especialmente a Itália, seguida pelos Estados Unidos e Brasil. Entre os principais favoritos ao papado estão Pietro Parolin, Matteo Zuppi e Sérgio da Rocha, considerados fortes candidatos para suceder Francisco.