Papa Francisco volta a enfrentar crises respiratórias e passa por ventilação mecânica

O Vaticano informou que o papa Francisco enfrentou dois episódios de insuficiência respiratória aguda nesta segunda-feira (3), exigindo a aplicação de ventilação mecânica não invasiva para garantir a estabilização de sua saúde. O quadro foi agravado por um acúmulo significativo de muco endobrônquico, resultando em broncoespasmo. O pontífice passou por duas broncoscopias para remoção das secreções e permaneceu vigilante e colaborativo, conforme comunicado oficial.

A saúde do papa tem sido motivo de preocupação desde sua internação no hospital Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro. O agravamento de um quadro de bronquite levou ao diagnóstico de pneumonia, afetando ambos os pulmões. Desde então, Francisco tem recebido acompanhamento médico intensivo. Segundo o Vaticano, essa é a internação mais longa de seu pontificado, iniciado em março de 2013. Ainda não há previsão oficial para sua alta.

Os problemas respiratórios voltaram a ocorrer nesta segunda-feira, apesar de um período de estabilidade registrado no fim de semana. No sábado (1) e no domingo (2), o pontífice não apresentou novas crises, mas o quadro clínico se complicou novamente na segunda-feira. No final da tarde, ele precisou retomar o uso de ventilação mecânica não invasiva. O Vaticano classificou seu estado como “estável, porém complexo”, ressaltando que o prognóstico ainda é reservado.

Antes da piora, um boletim divulgado na madrugada de segunda-feira informava que o papa havia dormido bem e repousado durante toda a noite. No entanto, a recorrência do broncoespasmo e a necessidade de procedimentos médicos demonstram a fragilidade de sua condição. A comunidade católica segue em vigília pela recuperação do líder da Igreja.

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