Mistério envolve morte de gaúcha na Índia e família mobiliza campanha para repatriar corpo
Família gaúcha levanta suspeitas sobre acidente fatal e busca apoio para trazer jovem de volta ao Brasil

A morte de Katchucia Drielle Moesch Flores, de 29 anos, ocorrida na Índia, levantou questionamentos por parte da família, que agora tenta reunir recursos para trazer o corpo da jovem de volta ao Rio Grande do Sul. Natural de São Sebastião do Caí, a esteticista havia viajado ao país asiático para encontrar o companheiro com quem se relacionava online, mas acabou sendo vítima de uma colisão entre carro e caminhão no estado de Punjabi. O episódio aconteceu dias antes de seu retorno planejado ao Brasil.
A mãe da jovem, Rejane Terezinha Moesch, de 61 anos, afirma que o acidente ocorreu em circunstâncias suspeitas, especialmente porque a filha havia confidenciado planos de buscar apoio jurídico ao retornar. Segundo relatos, ela teria sido pressionada a permanecer na Índia e até mesmo obrigada a se casar contra sua vontade. A família acredita que Katchucia poderia estar sendo vítima de abusos físicos e psicológicos, e teme que sua morte não tenha sido apenas um acidente.
Enquanto busca esclarecimentos junto às autoridades indianas e ao Itamaraty, a família também enfrenta o desafio financeiro de realizar o translado do corpo, cujo custo gira em torno de R$ 150 mil. Uma campanha foi iniciada com o objetivo de arrecadar fundos para possibilitar o sepultamento da jovem em Novo Hamburgo, onde vivem seus filhos — quatro crianças com idades entre dois e 15 anos — e demais parentes. A mãe afirma que dar esse adeus é essencial para que as crianças possam se despedir da mãe e encerrar esse ciclo de maneira digna.
Descrita como uma mulher sonhadora e de coração generoso, Katchucia partiu em busca de um sonho e encontrou um destino trágico. A Embaixada do Brasil em Nova Délhi informou que está acompanhando o caso, prestando assistência à família e mantendo contato com as autoridades indianas, mas destacou que os custos do traslado não podem ser arcados pelo governo. Diante disso, os familiares seguem na luta por respostas e apoio para enfrentar esse momento doloroso.
Com informações do Portal G1 RS.