Enquanto ainda enfrentam críticas por serem descomprometidos e avessos à rotina tradicional de trabalho, os integrantes da Geração Z estão no centro de uma reviravolta econômica que pode mudar o rumo das finanças globais. Pesquisas indicam que esses jovens podem acumular um patrimônio estimado em US$ 74 trilhões até 2040, um crescimento impulsionado tanto por heranças quanto por novas dinâmicas de consumo e estilo de vida.
Esse avanço se deve, em grande parte, ao fenômeno conhecido como “Grande Transferência de Riqueza”, no qual cerca de US$ 84 trilhões serão repassados pelas gerações mais velhas até meados de 2045. Embora Geração X e Millennials sejam os principais herdeiros, mais de um terço da Geração Z também será beneficiado diretamente, posicionando-os como protagonistas do cenário financeiro nos próximos anos.
A entrada simultânea dessa geração no mercado de trabalho e no recebimento de grandes fortunas tem despertado o interesse de bancos e investidores. Ao contrário das gerações anteriores, esses jovens priorizam experiências, bem-estar e consumo digital, deixando investimentos tradicionais em segundo plano. Essa abordagem diferente pode levar à reinvenção das estratégias de negócios e serviços ao consumidor.
Embora ainda sejam vistos como inexperientes e pouco produtivos por alguns empregadores, a Geração Z vem demonstrando potencial para se tornar a mais rica da história. O impacto desse grupo promete ir além do aspecto financeiro, afetando diretamente o comportamento dos mercados e moldando os rumos das economias em escala global.
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