Coração artificial de titânio mantém paciente vivo por 100 dias e revoluciona medicina

Um avanço inédito na medicina cardiovascular trouxe esperança para pacientes que aguardam por um transplante. Um homem na Austrália viveu mais de 100 dias com um coração artificial de titânio, desenvolvido pela empresa BiVACOR, antes de receber um novo órgão. O procedimento, realizado no Hospital St. Vincent, marca o período mais longo que um paciente já utilizou essa tecnologia.

O Coração Artificial Total BiVACOR foi projetado para funcionar de maneira diferente do coração humano tradicional. Em vez de válvulas e batimentos, o dispositivo utiliza uma hélice de titânio em suspensão magnética para impulsionar o sangue, reduzindo o desgaste mecânico e aumentando sua durabilidade. Essa inovação pode representar um futuro no qual corações artificiais permanentes sejam uma alternativa real para pacientes com insuficiência cardíaca.

A cirurgia foi realizada pela equipe do Dr. Paul Jansz, que destacou a importância desse avanço para salvar vidas. Embora o dispositivo tenha sido projetado como uma solução temporária para pacientes em espera de transplante, especialistas acreditam que ele poderá, no futuro, substituir definitivamente o coração humano.

Esse marco abre novas possibilidades para o tratamento de doenças cardíacas graves, oferecendo uma alternativa segura e eficaz. A tecnologia promete reduzir a dependência de doadores e aumentar a expectativa de vida de pacientes com falência cardíaca avançada.

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