A Polícia Civil incluiu o pai de Vitória Regina de Souza entre os suspeitos do crime que chocou a cidade de Cajamar. A decisão, tomada no último domingo (9), foi baseada em critérios semelhantes aos aplicados a outros investigados. De acordo com a apuração, ele apresentou diversas contradições em seus depoimentos, o que levantou suspeitas entre os investigadores.
Outro ponto que chamou a atenção das autoridades foi um pedido inusitado feito pelo pai da adolescente ao prefeito da cidade. Pouco tempo depois da confirmação da morte da filha, ele teria solicitado um terreno ao chefe do Executivo Municipal. O comportamento atípico contribuiu para que a polícia o colocasse no rol de suspeitos. A defesa criticou a decisão e afirmou que ele nunca foi ouvido formalmente, classificando a inclusão do nome dele como “absurda”.
Vitória Regina desapareceu no dia 26 de fevereiro, após sair do shopping onde trabalhava e pegar um ônibus para casa. Em mensagens enviadas a uma amiga, demonstrou medo ao perceber a presença de dois jovens ao seu lado e, posteriormente, relatou a aproximação de um carro suspeito. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata, com sinais de tortura e degolamento. Além disso, a vítima teve a cabeça raspada, indicando extrema violência no crime.
A polícia segue investigando todas as possibilidades e buscando elementos que possam esclarecer o caso. Enquanto isso, o nome do pai da adolescente passa a ser analisado com mais atenção, o que pode indicar novas revelações sobre a brutalidade do assassinato.
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