A forte onda de calor que atinge o Rio Grande do Sul levantou questionamentos sobre a continuidade das aulas presenciais na rede estadual de ensino. No entanto, o governo do estado reafirmou que o calendário escolar será mantido, sem alterações por decisão judicial ou administrativa. Para minimizar os impactos das temperaturas elevadas, a Secretaria da Educação recomendou ajustes como a alteração de horários de entrada e saída, suspensão de atividades físicas e reorganização do formato das aulas.
Diante das condições climáticas extremas, o CPERS cobrou medidas emergenciais para garantir a segurança da comunidade escolar e solicitou uma reunião com a Secretaria da Educação (SEDUC). O sindicato reforçou a necessidade de investimentos na climatização e ventilação das escolas, além de diretrizes sobre vestuário adequado, alimentação e hidratação dos alunos. O governo informou que manterá diálogo com os representantes dos professores para discutir as demandas apresentadas.
Atualmente, a maioria das escolas estaduais não conta com ar-condicionado em sala de aula, o que intensifica o desconforto durante os dias de calor extremo. Segundo a Secretaria da Educação, apenas 633 das 2.320 escolas da rede possuem aparelhos de climatização, representando pouco mais de um quarto das instituições. Na onda de calor anterior, esse fator contribuiu para o adiamento do início do ano letivo, decisão que, desta vez, não foi tomada.
Com informações da Metsul.
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