Monark recupera redes sociais, mas STF impõe multa pesada por fake news

O influenciador digital Monark teve suas redes sociais desbloqueadas por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No entanto, a decisão veio acompanhada de uma penalidade rigorosa: caso ele volte a publicar conteúdos considerados falsos ou que incitem discursos de ódio contra as instituições, será multado em R$ 20 mil por infração. As postagens previamente classificadas como ilícitas seguirão excluídas.

A decisão ocorre após a Polícia Federal apontar que Monark utilizou perfis alternativos para continuar propagando conteúdos já proibidos. As investigações indicaram que ele tentou lucrar com esse material e desobedeceu reiteradamente as ordens judiciais. Em agosto do ano passado, o influenciador já havia sido multado em R$ 300 mil por descumprir a proibição imposta por Moraes, o que resultou na abertura de um novo inquérito contra ele.

Monark estava com suas contas bloqueadas devido à sua suposta participação na disseminação de fake news e incitação ao crime no contexto dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A Polícia Federal o investiga por divulgar informações falsas que, segundo as autoridades, atacam o STF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Estado Democrático de Direito. O Código Penal prevê punições para quem descumpre decisões judiciais, com pena que pode variar de multa até detenção de três meses a dois anos.

Com o avanço das investigações, Moraes decidiu liberar os perfis do influenciador, mas deixou claro que qualquer nova infração resultará em sanções financeiras severas. A medida reforça o cerco do STF contra a desinformação e o discurso de ódio, estabelecendo um alerta para outros criadores de conteúdo que tentam burlar decisões judiciais.

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