Líder religioso denunciado pelo MPRS é condenado a 259 anos de prisão por abuso de sete meninas no Noroeste do Estado

Um líder religioso denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em agosto de 2024 foi condenado na noite desta segunda-feira, 24 de fevereiro, pelo estupro de duas enteadas, uma neta e outras quatro meninas a 259 anos e seis meses de prisão em regime fechado. O homem de 59 anos cometeu os crimes ocorreram nos municípios de Três de Maio e Independência, no Noroeste gaúcho. A Justiça também fixou indenização às vítimas no valor total de RS 150 mil (valor a ser dividido entre elas).

Na denúncia de estupro e estupro de vulnerável, a promotora de Justiça de Três de Maio, Carolina Zimmer ressaltou que os crimes ocorreram entre 2009 e 2024. E que o homem manipulava as vítimas em razão da função religiosa que exercia, fazendo ameaças para que elas não contassem os fatos. Segundo a promotora, os abusos das enteadas, da neta e de uma outra menina começaram antes delas completaram 14 anos de idade, o que configurou o estupro de vulnerável.

Carolina Zimmer considera esse um dos casos mais chocantes da carreira: “especialmente pelo número de vítimas envolvidas e por ter ocorrido em uma pequena comunidade do Interior. E também pelo fato de ter demorado tanto tempo para chegar ao conhecimento das autoridades e por envolver violência intrafamiliar”.

Informações MPRS.

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