Pesquisadores britânicos e chilenos desenvolveram um asfalto revolucionário capaz de “curar” suas próprias rachaduras, evitando a formação de buracos nas ruas e rodovias. A tecnologia combina inteligência artificial (IA) e ciência dos materiais para aumentar a durabilidade do pavimento e reduzir a necessidade de manutenção.
A pesquisa foi conduzida em parceria entre o King’s College London e a Swansea University, com colaboração de cientistas chilenos. O conceito foi inspirado na capacidade de regeneração natural de árvores e alguns animais.
Como funciona o asfalto que se repara sozinho?
O segredo da nova tecnologia está na mistura especial de microcápsulas, que contém esporos naturais e óleos reciclados. Quando ocorrem fissuras no asfalto, essas cápsulas se rompem e liberam uma substância que amolece o betume, permitindo que o material retorne ao seu estado original.
O processo de regeneração é ativado pelo peso dos veículos que passam sobre o asfalto, garantindo sua autorreparação sem a necessidade de intervenção humana.
Testes confirmam a eficácia da tecnologia
Nos testes de laboratório, os cientistas observaram que uma microfissura desapareceu completamente em menos de uma hora após a ativação do mecanismo de regeneração. O avanço pode reduzir drasticamente a necessidade de reparos constantes e fechamento de vias para manutenção.
Papel da inteligência artificial
A inteligência artificial desempenhou um papel essencial no desenvolvimento do novo asfalto. Algoritmos foram usados para analisar a estrutura molecular do material e entender melhor como as rachaduras se formam.
Com base nessas análises, os pesquisadores aprimoraram a composição do asfalto para torná-lo ainda mais eficiente em sua capacidade de regeneração. A IA também ajudou a simular o comportamento do material ao longo do tempo, garantindo que ele resistisse a variações de temperatura, umidade e cargas de tráfego.
Sustentabilidade e benefícios ambientais
Além de prolongar a vida útil das estradas, o asfalto regenerativo pode trazer benefícios ambientais e econômicos. Com essa nova tecnologia, espera-se uma redução no uso de recursos naturais e na necessidade de reparos frequentes, diminuindo o desperdício de materiais e a emissão de carbono.
Embora a pesquisa ainda esteja em fase de desenvolvimento, os cientistas acreditam que essa inovação pode transformar a infraestrutura viária no futuro, tornando as estradas mais duráveis, seguras e sustentáveis.
Informações Só Notícia Boa.