Bolo envenenado: Perícia descarta veneno em alimentos entregues a idosa internada em hospital de Torres
Os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram que os alimentos entregues a uma idosa internada em um hospital de Torres não continham qualquer vestígio de veneno. A suspeita surgiu após a mulher ter sido hospitalizada por intoxicação causada por um bolo contendo arsênio, o mesmo que vitimou três pessoas de sua família. As análises incluíram bombons, suco de uva, barras de cereal e outros produtos, todos testados negativamente para substâncias tóxicas.
A investigação policial apontava a possibilidade de um novo episódio de envenenamento, já que os itens foram levados pela nora da idosa, atualmente presa sob suspeita de envolvimento na morte de quatro familiares. A defesa da acusada aguarda acesso completo aos autos para apresentar sua manifestação sobre o caso.
O crime inicial ocorreu durante um café da tarde no feriado de Natal, quando sete pessoas passaram mal após consumir o bolo contaminado. Três mulheres faleceram em poucas horas, enquanto outras vítimas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas e conseguiram se recuperar. O caso levou a polícia a reabrir a investigação sobre a morte do sogro da suspeita, ocorrida meses antes em circunstâncias similares.
Os desdobramentos das investigações apontam que a idosa hospitalizada poderia ser o principal alvo do envenenamento, já que consumiu uma maior quantidade do bolo contaminado. Com a exumação do corpo do sogro e a confirmação de arsênio em seu organismo, as autoridades trabalham com a hipótese de um plano premeditado. As próximas etapas da apuração deverão esclarecer a real motivação dos crimes e eventuais novos desdobramentos.
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