Sancionada lei que cria estatal brasileira para lançar foguetes

A nova estatal brasileira, Alada, nasce com o propósito de consolidar o país como uma referência no mercado aeroespacial internacional. Criada por meio da Lei 15.083/2025, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a empresa terá como foco a exploração econômica de tecnologias espaciais, satélites e lançamentos de foguetes. A medida, publicada no Diário Oficial da União, também reforça o papel do Brasil no desenvolvimento de políticas nacionais para o setor espacial.

Estratégias para a inovação e a segurança tecnológica são o alicerce da Alada, que será responsável por criar e comercializar tecnologias de navegação aérea e espacial, proteger a propriedade intelectual no setor e gerir redes de satélites. Além disso, a estatal terá um papel essencial em parcerias com o Comando da Aeronáutica, ampliando o potencial de defesa e inovação do país. O senador Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, destacou que o projeto é uma oportunidade única para atrair bilhões de dólares em investimentos.

O projeto que deu origem à estatal, o PL 3.819/2024, foi aprovado no Senado após parecer favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC). Além de garantir flexibilidade para contratações nos primeiros anos, a lei autoriza a integração de servidores públicos e militares à equipe da Alada. Essa estrutura organizacional foi planejada para consolidar a posição do Brasil como protagonista no mercado de tecnologia aeroespacial.

A Alada será subsidiária da NAV Brasil, estatal criada em 2020 para gerenciar serviços de navegação aérea. O novo empreendimento também alinha o país às principais tendências globais do setor, fortalecendo o Programa Espacial Brasileiro. A criação da Alada, que vinha sendo discutida há meses, é vista como um marco estratégico para o Brasil avançar tecnologicamente e se posicionar no mercado espacial global.

Fontes: Veja e Agência Senado.

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