Polícia identifica detalhes sobre crimes envolvendo bolo; autoridades descobriram que a principal suspeita realizou pesquisas sobre venenos por meses antes dos crimes

A Polícia Civil revelou avanços na investigação de um caso de envenenamento com bolo que abalou a cidade de Torres, no Litoral Norte. As autoridades descobriram que a principal suspeita realizou pesquisas sobre venenos por meses antes dos crimes, buscando combinações que pudessem ser misturadas a ingredientes como farinha ou leite em pó. Os envenenamentos resultaram em três mortes confirmadas, com uma das vítimas tendo o corpo exumado para análises que detectaram altos níveis de arsênico.

Segundo a delegada responsável, a suspeita apresentou um comportamento calculista e tranquilo durante os depoimentos, tentando desviar a atenção e justificar seus atos com conflitos familiares. Apesar disso, a investigação revelou provas contundentes, como registros em dispositivos eletrônicos que contradizem suas alegações. As motivações dos crimes continuam sendo consideradas fúteis, sem qualquer justificativa patrimonial que explique as ações.

As tentativas de ocultar os rastros também foram destacadas. Após uma das mortes, houve insistência para que o corpo da vítima fosse cremado, mas a família decidiu pelo sepultamento. A exumação realizada recentemente comprovou que a causa da morte foi envenenamento, descartando qualquer hipótese de intoxicação alimentar. Amostras coletadas do corpo reforçaram as evidências contra a suspeita, que segue sob prisão temporária.

Além das mortes confirmadas, a polícia investiga outras possíveis tentativas de envenenamento relacionadas ao caso. A extensão dos crimes continua sendo apurada, enquanto as autoridades pediram a prorrogação da prisão da suspeita por mais 30 dias para aprofundar o inquérito. O caso já é considerado um dos mais impactantes e detalhados na região, com desdobramentos que mantêm a atenção pública.