Uma mulher de 42 anos está sendo investigada pela suspeita de envenenar um bolo que resultou na morte de três pessoas em Torres, litoral do Rio Grande do Sul. De acordo com o advogado de defesa, ela nega qualquer envolvimento no caso e segue colaborando com as autoridades. Após a audiência de custódia, foi decidido que ela permanecerá detida por 30 dias no Presídio Estadual Feminino de Torres.
A defesa apontou inconsistências na apuração policial, destacando que o veneno, identificado como arsênio, teria sido encontrado em uma farinha na casa de uma familiar da investigada. “Não há explicações sobre como essa farinha foi parar lá ou sua origem, o que são pontos cruciais para esclarecer os fatos”, argumentou o advogado, que ainda não teve acesso completo ao inquérito.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que desentendimentos antigos entre a suspeita e uma das vítimas teriam motivado o crime. O advogado, no entanto, questionou o peso dessas alegações, apontando que são necessárias mais evidências para estabelecer a conexão entre o veneno e a acusada. Ele também revelou que a suspeita mencionou as desavenças em depoimentos prévios, antes mesmo de ser detida.
Enquanto o caso segue em investigação, a suspeita permanece em estado de choque, segundo relatos da defesa. Apesar disso, ela está em condições estáveis no sistema prisional e mantém sua postura de colaboração.
Com informações do Jornal Correio do Povo.