Morte de gêmeas em RS: investigações apontam buscas por veneno e levantam suspeitas

Detalhes do caso envolvem comportamentos suspeitos e evidências controversas sobre as mortes das irmãs Manuela e Antônia.

As mortes das gêmeas Manuela e Antônia Pereira, de seis anos, em Igrejinha, RS, geraram uma investigação policial complexa. A mãe das meninas foi indiciada por dois feminicídios, sendo suspeita de envolvimento nos crimes. Um relatório de buscas em seu celular revelou pesquisas sobre o potencial letal de veneno de rato. A defesa argumenta que as buscas podem ter sido feitas por outra pessoa com acesso irrestrito ao dispositivo, apontando possíveis lacunas na investigação.

Relatos e comportamentos levantam novas dúvidas. Testemunhas mencionaram sinais de distanciamento emocional da mãe em relação às filhas e comportamentos considerados suspeitos, como o desaparecimento de imagens de câmeras de segurança da casa. A investigação também registrou declarações de outra filha, que afirmou que a mãe “costumava dar remédios escondidos” ao pai. O delegado responsável mencionou dificuldades conjugais que poderiam estar relacionadas às possíveis motivações para os crimes.

Apesar das suspeitas, perícias realizadas até agora não identificaram veneno nos corpos das crianças, tampouco presença de arsênio, como inicialmente investigado. Foi confirmado que o pai das gêmeas adquiriu veneno de rato semanas antes das mortes, mas a polícia descartou sua culpabilidade, explicando que a substância comprada não seria suficiente para causar os óbitos.

A defesa da mãe sustenta que as provas contra ela são insuficientes e que a investigação deve continuar para esclarecer os fatos. Enquanto isso, o caso segue com repercussão na comunidade e reforça o apelo por respostas definitivas sobre as circunstâncias das tragédias.

Com informações de GZH.

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