A Justiça tornou ré a mãe acusada de duplo feminicídio das filhas gêmeas, Manuela e Antônia Pereira, em Igrejinha, RS, em 2024. A denúncia do Ministério Público aponta “ciúmes excessivos e sentimento de posse” em relação ao pai das crianças como a motivação principal, afirmando que os crimes seriam uma forma de atingir o marido, diante de um relacionamento em crise. O caso envolve agravantes como violência doméstica e métodos cruéis, mas as causas exatas das mortes ainda não foram confirmadas por laudos periciais.
Indícios levantados pela polícia reforçam as acusações contra a mãe. Entre eles, estão pesquisas sobre veneno, relatos de comportamento suspeito e depoimentos que indicam ideias perversas em relação às filhas. A mãe, que já havia perdido temporariamente a guarda das crianças por problemas de saúde e internações psiquiátricas, permanece presa preventivamente enquanto o processo avança.
A defesa da acusada afirma surpresa com a denúncia, destacando o sigilo do caso e a falta de acesso às informações do processo. O advogado questiona a imparcialidade judicial e reforça a necessidade de transparência para garantir os direitos da ré. O Ministério Público continua investigando as circunstâncias das mortes, enquanto novos elementos estão sendo analisados.