Mãe e padrasto são presos em Canoas por tortura de criança de sete anos

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas prendeu, na última semana, um casal acusado de torturar um menino de sete anos. O crime foi descoberto após a criança apresentar sinais evidentes de maus-tratos em sua escola. Educadores notaram hematomas graves em seu corpo e imediatamente acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal, revelando uma situação alarmante de violência doméstica.

As investigações apontaram que as agressões ocorreram dentro da casa onde o menino vivia com a mãe e o padrasto. Segundo a Polícia Civil, o padrasto teria utilizado cordas para ferir o garoto, como punição por ele ter mexido em seu celular. O delegado Mauricio Barison destacou que a criança apresentava lesões severas, incluindo hematomas nas costas que chegavam a 30 cm de extensão. A mãe, por sua vez, foi presa preventivamente após fugir inicialmente para evitar a captura.

A mobilização começou quando a escola notou que o menino se queixava de dores intensas. Após a denúncia, foi instaurado um inquérito para investigar não só as ações do padrasto, mas também a omissão da mãe diante da violência praticada contra o filho. Durante as diligências, a DPCA realizou buscas que resultaram na prisão do casal responsável pelas agressões.

O menino agora está sob os cuidados das autoridades competentes, que garantem sua segurança e proteção.

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