Um violento confronto policial na cidade de Ponta Grossa, Paraná, resultou na morte de seis suspeitos ligados a uma quadrilha especializada em roubos a bancos e carros-forte. Entre os mortos, estava um homem de 45 anos, natural de Lajeado, no Rio Grande do Sul, que acumulava um extenso histórico criminal. A operação, batizada de Integrare, desmantelou o grupo e apreendeu um impressionante arsenal de guerra, incluindo fuzis, explosivos e até uma metralhadora .50.
Histórico criminoso do suspeito gaúcho
O suspeito morto no confronto era conhecido por sua ousadia, acumulando passagens por roubos a residências, bancos e carros-forte desde 2011. Em 2017, ele protagonizou uma fuga cinematográfica ao simular um ataque cardíaco na cadeia, rendendo agentes penitenciários com a ajuda de comparsas armados. Apesar de recapturado na Argentina, onde foi encontrado com armas e explosivos, ele continuou sendo investigado por envolvimento em grandes roubos no Rio Grande do Sul.
A ação policial e a localização da quadrilha
As forças de segurança do Paraná monitoravam o grupo desde dezembro de 2024. O esconderijo foi identificado em uma chácara, onde a quadrilha foi surpreendida durante o cumprimento de mandados. O confronto armado durou cerca de oito minutos, deixando os seis criminosos mortos e nenhum policial ferido. A quadrilha planejava um roubo de grande proporção e estava equipada com armas de grosso calibre, munições e veículos blindados.
Declarações reforçam o sucesso da operação conjunta
As autoridades destacaram o trabalho integrado entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná como fundamental para desarticular a quadrilha. “Esse é um exemplo claro de como o trabalho conjunto pode proteger a população de crimes de grande impacto”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. O arsenal apreendido reforça a gravidade das ações que o grupo planejava, demonstrando a eficácia da operação no combate ao crime organizado.