Em depoimento, sogra de suspeita de envenenar bolo diz que farinha pode ter sido contaminada em novembro

A investigação sobre o caso do bolo de Natal envenenado com arsênio ganhou novos desdobramentos após depoimentos da sogra e do marido da principal suspeita no caso. Em relato à Polícia Civil, a sogra levantou a hipótese de que a farinha utilizada na sobremesa poderia ter sido contaminada no final de novembro, enquanto a família estava reunida em sua residência, localizada em Arroio do Sal.

De acordo com as informações, a sogra lembrou que, durante o período em que recebeu a visita da nora, do filho e do neto, os pacotes de farinha estavam armazenados na cozinha, e um deles já estava aberto. A suspeita de contaminação foi reforçada pela presença de produtos deixados pela suspeita na casa, incluindo alimentos como caixas de leite e achocolatado. Em depoimento anterior, a investigada mencionou que também havia ajudado a limpar a geladeira do local com água sanitária, vinagre e bicarbonato.

O marido da suspeita também trouxe um novo elemento à investigação ao admitir, pela primeira vez, a possibilidade de ter sido envenenado. Ele relatou ter sido hospitalizado no ano anterior devido a uma intoxicação alimentar, que ocorreu após consumir um suco de manga. Apesar de anteriormente descartar a hipótese de envenenamento, o homem agora reconhece que o episódio pode estar relacionado às suspeitas contra sua companheira.

A suspeita foi detida no início de janeiro, após prestar um depoimento que levantou dúvidas sobre sua versão dos acontecimentos. Enquanto a Polícia Civil avança na apuração, a contaminação proposital da farinha surge como uma das principais linhas de investigação, com os investigadores trabalhando para determinar as circunstâncias exatas que levaram ao envenenamento.

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