Diante das características psicológicas e do número de vítimas relacionadas à acusada, a Polícia Civil está considerando ampliar as investigações para examinar outros membros de sua família. As autoridades acreditam que a acusada foi responsável por várias mortes causadas pelo uso de arsênio. Entre as possíveis medidas, está a exumação do corpo de seu pai, falecido em 2020. O marido e o filho da suspeita, que estão vivos, também passarão por exames.
Segundo informações preliminares, a acusada teria envenenado diversas pessoas com alimentos contaminados por arsênio. Entre as vítimas fatais estão três pessoas que consumiram um bolo em dezembro e outra que ingeriu leite em pó em setembro. A frieza demonstrada pela acusada, segundo os investigadores, reforça a necessidade de expandir as análises.
A Polícia Civil estuda realizar a exumação do corpo do pai da acusada, que faleceu há quatro anos em decorrência de cirrose. No entanto, após os eventos recentes, parentes levantaram suspeitas de que ele também possa ter sido envenenado. De acordo com especialistas, a presença de arsênio pode ser detectada em restos mortais mesmo após muitos anos.
A diretora geral do Instituto Geral de Perícias (IGP) explicou que o arsênio possui propriedades que permitem sua detecção por longos períodos, até mesmo em contextos de gavetas mortuárias. Exames também serão realizados no marido e no filho da suspeita, para investigar possíveis exposições ao veneno em menores quantidades.
Paralelamente, o IGP realiza análises em uma garrafa de água que a acusada levou para um hospital pouco antes de ser detida. A acompanhante da pessoa hospitalizada relatou que estranhou o lacre rompido e descartou o conteúdo. Os testes visam verificar se a água estava contaminada.
A Polícia Civil segue avançando nas investigações para esclarecer a extensão dos crimes cometidos pela acusada.
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