A Grande Florianópolis e o Litoral Norte de Santa Catarina foram atingidos por uma chuva intensa nesta quinta-feira (16), acumulando volumes expressivos em um curto período. Em Tijucas, foram registrados 313 milímetros, enquanto no Norte da Ilha de Florianópolis o acumulado chegou a 260 milímetros em menos de duas horas. O evento provocou alagamentos, enxurradas e transtornos em várias localidades.
O fenômeno não foi antecipado pelos modelos meteorológicos, evidenciando as limitações tecnológicas atuais para prever eventos extremos com precisão. As condições climáticas no Hemisfério Sul, com dados limitados e variáveis complexas, dificultam as simulações necessárias. No verão, fatores como temperatura elevada e mudanças nos ventos tornam as previsões ainda mais desafiadoras.
A chuva foi intensificada por um sistema de baixa pressão na região, combinado com fluxo de umidade vindo do centro do Brasil e circulação marítima. Esses fatores criaram áreas de instabilidade localizadas que culminaram nos volumes impressionantes registrados. Esse episódio reforça a necessidade de avanços na meteorologia para prever e mitigar os impactos de fenômenos extremos.