Bolo envenenado: evidências revelam compra de arsênio ligada a crime, aponta polícia

Investigação avança com provas de compra e utilização de veneno em caso trágico no sul do Brasil

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou nesta terça-feira (28) descobertas significativas sobre o envenenamento que causou a morte de três membros de uma mesma família. Um comprovante de entrega de arsênio, assinado pela principal suspeita, foi identificado nas investigações. O chefe da corporação destacou que a assinatura encontrada no documento reforça as suspeitas contra a acusada, consolidando a hipótese de premeditação no caso.

De acordo com as autoridades, a análise do histórico de compras revelou que o veneno foi adquirido em quatro ocasiões diferentes, todas realizadas pela internet e entregues pelos Correios. A primeira transação ocorreu pouco antes da morte do sogro da suspeita, em setembro, e as demais antecederam o caso do bolo envenenado, em dezembro. As evidências apontam para um plano elaborado ao longo de meses, aumentando a gravidade das acusações.

Com as novas provas, a Justiça decidiu prorrogar a prisão temporária da suspeita por mais 30 dias, permitindo que a investigação seja aprofundada. Os indícios levantados confirmam que o envenenamento foi causado por farinha contaminada, usada na preparação do bolo fatal. Além disso, as circunstâncias indicam que a morte do sogro pode ter sido causada pelo mesmo método, reforçando o padrão de conduta da acusada.

A polícia também destacou o papel da tecnologia no avanço do caso, já que as buscas realizadas na internet pela suspeita, relacionadas ao veneno, foram identificadas. “As provas que reunimos até agora nos deixam muito seguros sobre a autoria do crime”, afirmou o delegado responsável, enfatizando o caráter premeditado do ato. A investigação continua, enquanto a Justiça avalia as próximas etapas do processo.

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