A perícia detectou resíduos de arsênio nas amostras de urina do marido e do filho de uma mulher presa pela morte de três parentes que consumiram um bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul. Além das vítimas fatais, outras três pessoas sobreviveram à intoxicação, aumentando a gravidade das suspeitas sobre o caso.
Investigadores descobriram que a acusada pesquisou frequentemente sobre “veneno para matar humanos” e arsênio antes das mortes. Registros apontam que a substância tóxica foi adquirida online e misturada aos alimentos consumidos pelas vítimas. Esses indícios reforçam a hipótese de premeditação nos crimes.
O caso ganhou novos contornos após exames conduzidos por um laboratório do Ministério da Agricultura confirmarem a presença do veneno. Os eventos suspeitos incluem dois episódios: em outubro, o marido sofreu uma intoxicação alimentar, e, dois meses depois, ele e o filho adoeceram após ingerirem suco de manga, também supostamente contaminado.
Além dos quatro homicídios, a mulher agora enfrenta acusações por outras cinco tentativas de assassinato. A investigação segue em andamento, com a coleta de mais provas para esclarecer os detalhes e a motivação dos crimes.