Atriz Cate Blanchett destaca impactos das mudanças climáticas em visita a áreas afetadas por enchentes no RS

A atriz australiana Cate Blanchett visitou regiões devastadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, incluindo as cidades de Porto Alegre, Taquari e Cruzeiro do Sul. Representando a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) como Embaixadora da Boa Vontade, Cate destacou a vulnerabilidade das populações refugiadas diante das mudanças climáticas. Durante sua passagem pelo estado, a atriz promoveu o diálogo sobre a necessidade de iniciativas de adaptação e mitigação climática que contemplem grupos em situação de deslocamento forçado.

No bairro Sarandi, em Porto Alegre, Cate conheceu histórias de superação, como a de Johanna Moya, uma refugiada venezuelana que perdeu sua casa nas enchentes de maio de 2024. A atriz visitou iniciativas lideradas por refugiados, que desempenharam um papel essencial no socorro às comunidades atingidas, e elogiou os esforços de integração e resiliência dessas populações.

A visita também incluiu um encontro com o governador do estado, Eduardo Leite, onde foi reforçada a relação direta entre mudanças climáticas e deslocamentos forçados. Segundo Cate, é essencial reconhecer os refugiados como um dos grupos mais vulneráveis às catástrofes ambientais e incluí-los em estratégias de contingência e adaptação climática. O governador destacou a importância do apoio de personalidades como Blanchett para dar visibilidade à causa e incentivar ações concretas.

As enchentes que devastaram 472 dos 497 municípios gaúchos em maio de 2024 afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas, segundo a Defesa Civil. Em Cruzeiro do Sul e Taquari, Cate pôde observar os danos provocados pela tragédia e reafirmou a necessidade de ações globais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e seus impactos humanitários.

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2 Comentários

  1. Veio para ajudar, criticar, voluntária ou fez igual o lula ladrão, só fez pose para fotos, pegou um tijolo na mão e ficou admirando, pensando que era picanha.
    O RS ainda não está funcionando, mas o restante do país acha que não existem dificuldades para resolver.
    O Caneta sem tinta leia – se Pimenta, veio aqui ficou rodando nos rodízio e dando tapinhas no governador que é do mesmo nível.

  2. Estive no interior de SP no começo do mês, na confraternização da empresa que trabalhei lá 6 anos, e de onde saíram 4 carretas com água, comida, roupa, calçados enfim tudo um pouco, afinal são 2 mil e poucos funcionários.
    O pessoal me abordou perguntando da situação, eu não moro em área afetada, até minha cidade serviu de pólo de distribuição aérea e terrestre.
    Tive que ser real, tudo que foi feito e conseguido foi do povo pelo povo, governo estadual só com a churumela que não tem dinheiro para rodovias, pontes, reconstrução e o governo federal foi aquele circo de horrores, os políticos nos barcos de socorro fazendo selfie como se estivessem ajudando, perguntaram se é verdade que muitas coisas que foram doadas haviam sido desviadas, vendidas ou abandonadas como roupas e calçados, foram confiscados por algumas prefeituras para ser usado na eleição.
    Enfim fiquei envergonhado de dizer que ainda vivemos sob o caos e não é mostrado.

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