Os alunos do Colégio São Luiz Gonzaga que não foram aprovados no exame final em dezembro, que não compareceram em alguma prova ou que não entregaram algum trabalho poderão ter mais uma oportunidade de aprovação no início deste ano. De 08 a 16 de fevereiro esses alunos devem comparecer ao colégio para o momento de recuperação.
A iniciativa é da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), e se chama “Estudos de Recuperação”. O objetivo é oferecer um plano de estudos para que os alunos possam recuperar as aprendizagens necessárias para o avanço de ano letivo. A ação também será realizada com os alunos que apresentarem resultado inferior à média anual ou com frequência menor que 75%, o que demonstra a flexibilização da obrigatoriedade da frequência mínima.
Segundo a diretora do Colégio Estadual São Luiz Gonzaga, Cinara Guzzo, podem aproveitar a oportunidade todos os alunos menores de 18 anos que não atingiram média necessária para aprovação, ou que não atingiram a frequência mínima de 75%. Nesta semana entre 08 e 16 de fevereiro cada estudante frequentará as aulas do componente curricular que não foi aprovado e realizará avaliações para aferição do aprendizado, conforme cronogramas já enviados pela escola.
O ano letivo de 2023 inicia no dia 23 de fevereiro no Colégio São Luiz Gonzaga.
Cenário a nível estadual
A SEDUC começou nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, a preparação das escolas para a recepção dos estudantes que participarão dos Estudos de Recuperação entre os dias 8 e 17 de fevereiro.
A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, avalia que os Estudos de Recuperação, representam uma nova oportunidade para consolidar as aprendizagens, considerando a singularidade de cada estudante e a diversidade das causas determinantes das situações de recuperação.
“As oportunidades na escola são as mais importantes da vida dos estudantes. É preciso um olhar diferenciado para cada um deles. O contexto da pandemia já criou uma redução das competências cognitivas e socioemocionais e se torna necessário avaliar os impactos sociais e socioeconômicos destes alunos no seu desenvolvimento pessoal e em seu futuro profissional”, destaca.
As atividades de orientação nas escolas estaduais ocorrem em todo o estado, contando com o apoio das trinta Coordenadorias Regionais de Educação. Alexandre Misturini, coordenador Regional da 16ª CRE, de Bento Gonçalves, destaca a importância de ações conjuntas ao lado das comunidades locais para o resgate dos estudantes. “Queremos criar a cultura da aprendizagem no Rio Grande do Sul. É extremamente importante que os nossos estudantes retornem para as escolas. Fazemos um trabalho de conscientização na CRE, ao lado das comunidades dos nossos 25 municípios de abrangência, para que os alunos participem das atividades e possam ter esta nova oportunidade”, afirma.